Já estamos no dia 10 de maio, mas ainda há tempo de conferir as atrações do Cine Cultura para o mês corrente. Além dos filmes O Cheiro da Gente (2015), Teobaldo Morto, Romeu Exilado (2014) e Yorimatã (2014), o cinema da praça cívica terá dois festivais em maio! O Festival de Cinema Europeu – 12ª Semana da Europa acontece entre os dias 19 e 25, enquanto essa semana recebe, entre os dias 13 e 15, o DIGO – Festival Internacional de Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás. Segue abaixo a programação completa.
Filme: O Cheiro da Gente (2015)
Período: 28/04 a 11/05; 26/05 a 08/06
Horário: 18h30 (seg/sex); 17h30 (sáb/dom)
O fotógrafo e artista Larry Clark acompanha momentos da vida de um grupo de seis jovens parisienses, seus encontros entre o Museu de Arte Moderna e o Palais de Tokyo e suas festas repletas de sexo, drogas e rock‘n’roll. As relações desses jovens com suas famílias, com o consumo, com o sexo e os relacionamentos, com a internet e a prostituição. Vinte anos após realizar Kids, Larry Clark volta a fazer um filme sobre a juventude, seus atos de ingenuidade, suas confusões e erros, e seus sentimentos de incompreensão e solidão.
Drama, Larry Clark, França, 2015, 1h28, classificação 18 anos
Filme: Teobaldo Morto, Romeu Exilado (2014)
Período: 28/04 a 18/05 (exceto 13, 14 e 15/05, devido ao I DIGO)
Horário: 20h30 (seg/sex); 19h30 (sáb/dom)
No filme de Rodrigo de Oliveira, João é um músico de 32 anos que opta pelo isolamento numa propriedade no interior do Brasil após Flora, sua mulher grávida, romper com ele. Depois de três meses, quando finalmente parece estar pronto para reparar seus erros junto a Flora e acompanhar o parto de seu filho, João é surpreendido pela misteriosa visita de Max, seu melhor amigo, há muitos anos desaparecido e dado como morto.
Drama, Rodrigo de Oliveira, Brasil, 2014, classificação 14 anos, 1h58
Filme: Yorimatã (2014)
Período: 12 a 18/05 (nos dias 13, 14 e 15 o filme participa do I DIGO); 26/05 a 01/06
Em Yorimatã, acompanhamos duas mulheres que, em meio ao movimento hippie dos anos 70, se unem pelo sonho de liberdade. Luhli e Lucina vivem em seu cotidiano criativo de uma comunidade alternativa a experimentação musical radical. Elas se tornam pioneiras no cenário independente brasileiro. Com cerca de 800 composições, do violão aos tambores artesanais que constroem e tocam, dizem não às gravadoras e mergulham na umbanda e na criação artística. Seu companheiro de um relacionamento em trisal, o fotógrafo Luiz Fernando Borges da Fonseca, registra tudo em filmes super 8mm que, unidos a registros de shows por artistas independentes e a filmagens atuais, recriam seu universo espírito-musical, num filme sobre a liberdade e a busca das raízes primitivas culturais brasileiras.
Documentário/Experimental, Rafael Saar, Brasil, 2014, classificação 10 anos, 1h56